
COLÉGIO DOM DIOGO DE SOUSA
A NOSSA HISTÓRIA
O Colégio D. Diogo de Sousa surgiu em setembro de 1949. Era Ministro da Educação o Dr. Fernando Pires de Lima.
Os fundadores foram o Dr. Mário Augusto Fernandes Afonso, o Pe. Joaquim António Alves, o Prof. José Maria de Freitas e o Prof. António Duarte da Costa. O Dr. Mário Afonso era ex-seminarista. Licenciou-se em Direito, em Coimbra, e estava ligado à Ação Católica e às Conferências Vicentinas. Foi nessas organizações que contactou mais de perto com o Pe. Alves. Este era o jovem pároco da freguesia de S. Vicente. Estava preocupado com a formação moral e humana da mocidade, que estava longe da família. A ideia de fundar um colégio masculino veio-lhe do contacto com os alunos do Liceu Sá de Miranda e do Colégio de S. Geraldo, onde lecionava Religião e Moral. Os dois contactaram com o Prof. José Maria de Freitas, conceituado professor de Português, Latim e Filosofia. Contactaram, ainda, com o professor primário António Duarte da Costa, também ex-seminarista, que estava a exercer funções na Delegação Escolar de Braga. Este seria importante para as questões burocráticas. Decidiram dar ao colégio o nome de “D. Diogo de Sousa”, em homenagem a este grande arcebispo. Foi contactado, também, o Arcebispo de Braga, D. António Bento Martins Júnior. Este aprovou o projeto, mas não acreditava na sua viabilidade.
Em 9 de agosto de 1949, deu entrada, na Inspeção do Ensino Particular, o requerimento assinado pelo Dr. Mário Afonso, indicando como diretores ele próprio e o Pe. Alves. Depois de algumas dificuldades, devido a diversas pressões, foi concedido o alvará provisório, com data de 2 de setembro de 1949.
Começou a funcionar em instalações alugadas, na Rua do Alcaide, uma vez que os proprietários do Palácio de Infias, que haviam celebrado um contrato com os fundadores do Colégio, recusaram a realização de obras de adaptação. Mudou, depois, para uma casa da Rua Cons. Januário, onde havia funcionado o Colégio de S. Tomás de Aquino. Em 15 de setembro de 1950, o Dr. Mário Afonso desligou-se do Colégio, recebendo o valor correspondente às suas quotas. Entrou para o seu lugar o prof. José Luís Afonso Branco, que deixou pouco tempo depois. O segundo ano de funcionamento do colégio decorreu com muitas dificuldades. As dificuldades económicas eram muitas. Era preciso alguém que se dedicasse a tempo inteiro ao Colégio. O Pe. Alves lembrou-se do Pe. Elísio Fernandes Araújo, de quem era vizinho e amigo, e que se encontrava a pároco de Venade, Caminha. Obtendo a concordância do Sr. Arcebispo, o Pe. Alves contactou o Pe. Elísio, que aceitou, pondo como condição tornar-se sócio.

30 de Maio de 1955
Pe. Elísio Araújo
A partir de Agosto de 1951, o Pe. Elísio Araújo passou a dirigir e administrar o Colégio D. Diogo de Sousa. Em 6 de Dezembro de 1951, constituiu-se uma sociedade por quotas, ficando a Arquidiocese de Braga como sócio maioritário. No dia 16 de Abril de 1954, os restantes sócios venderam as suas quotas à Arquidiocese de Braga, ficando esta a ser a única proprietária do Colégio.
A partir de 30 de Maio de 1955, passou o Pe. Elísio a ser o Director do Colégio, por despacho ministerial. Neste ano, adquiriu o Colégio S. Geraldo. A 13 de Outubro de 1956, por escritura, o Colégio D. Diogo de Sousa foi doado por D. António Bento Martins Júnior ao Seminário Conciliar de Braga, situação que se mantém até hoje.
Em 2003, iniciou-se a construção de uma Piscina, para servir todos os alunos do Colégio.
Em termos de direcção, verificamos que o Pe. Alves esteve à frente do Colégio de Setembro de 1949 a Agosto de 1951. O Pe. Elísio Araújo esteve à frente dos destinos do Colégio de Agosto de 1951 até 8 de Agosto de 1991, altura em que se aposentou. Ele foi, de facto, o homem que fez crescer o Colégio e marcou gerações inteiras de alunos. O Colégio prestou-lhe uma grande homenagem em 4 de Outubro de 1977.
De Agosto de 1991 a Agosto de 2003, esteve à frente da Direcção do Colégio o Pe. António José Gomes Marques.